Você tem o hábito da leitura?

Quantos livros você lê por ano? Qual foi o último livro que realmente marcou você? Essas são perguntas importantes, especialmente porque o brasileiro lê pouco. Mais de 50% da população não leu nenhum livro nos últimos três meses.

A leitura é fundamental: estimula o cérebro, melhora o raciocínio, a memória e a concentração. Além disso, enriquece o vocabulário e a escrita, desenvolve a criatividade, a imaginação, a capacidade crítica e a empatia. Ler é, acima de tudo, uma ferramenta indispensável para o aprendizado contínuo, o desenvolvimento pessoal e o bem-estar mental.

Ler é viajar. É se envolver, se emocionar, rir, chorar, refletir. É viver outras vidas através dos olhos de quem escreve.

Nos últimos anos, temos vivido uma grande migração: da leitura em mídias impressas para as mídias digitais e visuais. Hoje é muito mais fácil consumir uma mensagem em um vídeo curto no TikTok do que buscar os mesmos estímulos em meios tradicionais. Mas qual é o custo intelectual dessa mudança?

Um dos principais impactos — e aqui está a ironia — é a dificuldade em escrever. Será que o brasileiro ainda sabe escrever bem? Nem falo mais da escrita à mão, mas da simples capacidade de redigir um texto claro. Cada vez mais, vemos a humanidade depender de ferramentas de Inteligência Artificial até para compor um e-mail básico.

Precisamos resgatar o hábito de ler e escrever, pelo bem da continuidade de nossas capacidades mentais.

Eu, particularmente, estou fazendo a minha parte: escrevi três livros que em breve serão publicados. Então já deixo o convite: reserve um espaço no seu cronograma de leitura, porque estou chegando.