Missão Impossível
Missão Impossível – Às vezes parece que não é só nos filmes, né?
PENSAMENTOS
Márcia Shimada
6/10/20252 min read


A gente corre atrás, busca outras alternativas e tenta dar um jeito de fazer aquilo que queremos.
No dia 22/05/25, quebrei o pé. A partir daí, tivemos que mudar completamente a rotina aqui em casa. Precisei me adaptar a várias situações. Como se não bastasse, o remédio que tomei para o pé teve um efeito colateral: travou meu intestino e isso desencadeou uma diverticulite. Ou seja, se eu já tinha um problema bem chato, passei a lidar com dois!
Comecei a tomar dois antibióticos e seguir uma dieta bem restrita — com pouca fibra para não inflamar ainda mais os divertículos, mas, ao mesmo tempo, com alimentos que estimulassem o intestino (quem conhece essa doença sabe o quanto ela é perigosa). Adoro uma sopinha, de verdade! Mas comer a mesma coisa por sete dias, no almoço e no jantar, tudo em forma de creme e com pouco tempero… cansa, né?
Já tinha precisado usar o robô-foot antes, já tive diverticulite também. Mas os dois juntos? Nunca!!! rs
A rotina mudou. Meu marido, que já me ajudava bastante, passou a fazer tudo — o que ele já fazia e o que eu fazia. Estressados? Simmm, rs. Esgotados também. Descanso forçado não é bom, viu gente? Aquela história de que aposentado não faz nada e tem tempo pra tudo… é mito!
Mas a missão não é impossível. Dentro desse novo cenário, estamos nos adaptando e reinventando a rotina. Comecei a fazer crochê. Vi vídeos no YouTube — básicos, porém com pouca didática — e, confesso, às vezes me estressava um pouco! rs
Os trabalhos manuais têm muitas vantagens. Já faço ponto cruz, decoro vidros, monto álbuns e quadros de viagem... Mas algo novo, para essa nova rotina, é uma excelente companhia. À medida que o trabalho vai tomando forma, o sentimento de realização cresce. Ainda mais quando uma simples orelhinha de gato parece ter a complexidade de um elefante! Recentemente, terminei um gatinho peso de porta, e também fiz alguns porta-sabonetes e porta-papel-higiênico para presentear.
Ontem, 18 dias depois do acidente, fomos ao cinema assistir Missão Impossível. Meu amado marido reservou o melhor lugar — sem ninguém na frente — e pegou aqueles “tijolinhos” que as crianças usam para ficar mais altas na poltrona. Acomodei meus pés (quem já quebrou o pé sabe: quando um está ruim, você tenta proteger e acaba forçando o outro). Mesmo com 2h50min de filme, a sessão foi, surpreendentemente, tranquila.
E assim seguimos em frente. Devagar, porque é assim com o robô-foot, com a alimentação voltando aos poucos de forma mais prazerosa (mas com cautela) — e crochetando.
Qual será o próximo desafio? Uma Missão Impossível?
Com certeza, uma Missão Possível, sempre em parceria com meu amado marido. 💕



