O dia em que meus livros ganharam o mundo

No dia 25/10/2025, das 15h às 18h, vivi uma tarde inesquecível no lançamento da trilogia CAPÍTULO 10 — uma mistura de ansiedade, autógrafos e reencontros. Saí com a mão suja de tinta, o coração cheio e a sensação de dever cumprido.

LIVROS

Carlos Patrocinio

10/31/20252 min read

O Dia em que Três Histórias Ganharam o Mundo

25/10/2025 — 15h às 18h

Existem dias que a gente sabe, desde o primeiro minuto, que vão ficar guardados para sempre.
O lançamento da minha trilogia CAPÍTULO 10 foi exatamente assim.

Cheguei ao evento com o estômago embrulhado — tensão e ansiedade lado a lado. A pergunta martelava na cabeça: "E se ninguém vier?" Mas eu mal percebi e, quando olhei pela porta, já havia gente chegando. Depois mais gente. E quando me dei conta… a tarde tinha virado um turbilhão de sorrisos, abraços, conversas e livros nas mãos.

E autógrafos. Muitos autógrafos.

Teve dedicatória longa, dedicatória curta, dedicatória personalizada. Teve até aquela frase que sempre parece boa quando a gente escreve, mas que depois lemos e pensamos: “Por que eu falei isso?”
No total, se somar tudo o que escrevi nas páginas dos leitores, acho que produzi quase um novo livro ali mesmo, ao vivo.

Para completar a nostalgia, minha mão ficou suja de caneta — igual na época da escola.
Me senti de volta aos tempos das redações, exceto por um detalhe: minha caligrafia continua horrorosa. Sou definitivamente uma pessoa do teclado. Ou de escrever em letra de forma. (Quem recebeu dedicatória sabe o esforço que foi!)

Mas a verdade é que, naquele momento, nada disso importava.

O que importa é que foi uma tarde de encontros e reencontros.

Amigos que não se viam há anos foram pegos de surpresa.
Familiares vieram com brilho nos olhos, como se o lançamento fosse tão deles quanto meu.
Novos amigos surgiram ali mesmo, no evento, conversando, conectando histórias.

Foi mágico.

Começou tenso, terminou leve.
Começou ansioso, terminou com uma sensação imensa de realização.

A meta foi alcançada.
O sonho saiu da tela, do teclado e das madrugadas de café — e virou papel nas mãos de outras pessoas.

Agora, o livro não é só meu.
É de quem lê.

E fica o pensamento que me acompanhou ao apagar das luzes do evento:

Escrever é fim e é começo. Terminei uma história para começar dez outras.

E o desejo que me acompanha desde o primeiro capítulo continua o mesmo:

Que cada leitor encontre, em algum trecho da trilogia, um pedaço de si mesmo.

Obrigado a todos que fizeram parte dessa tarde histórica.
Vocês tornaram o dia 25/10/2025 inesquecível.